segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

EM DEFESA DO PT: MENSAGEM DO MINISTRO DA SECRETARIA-GERAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

 
 
“Meus queridos amigos e amigas militantes do PT, companheiros de tanta luta e de tantos caminhos que construímos Brasil a fora. Eu queria agradecer pela gratidão, pelo reconhecimento e pelo trabalho que, mais uma vez, a nossa militância realizou neste ano de 2012. De novo vocês fizeram a diferença!
Eu andei muito pelo País durante a campanha eleitoral e eu senti um orgulho enorme da militância, do trabalho, da emoção, da garra. Eu senti o quanto é bom ser petista! Vocês me deram uma nova injeção de ânimo e o reconhecimento de que o PT reúne por esse Brasil a fora o que há de melhor de gente, de ser humano, para construir essa militância, para construir o nosso partido.
 
E agora vem o Natal, vem o ano novo e é tempo de a gente olhar para a família, olhar para dentro de sí e fazer uma espécie de restauração espiritual e de restauração de energia com nossa família e amigos. Eu quero desejar um Natal de muita paz, de muita tranquilidade e sobretudo de muita esperança, pois 2013 vem aí e vem muito bravo.
Vocês sabem o que está acontecendo neste final de ano, vocês sabem dos ataques sem limites que estão fazendo ao nosso querido presidente Lula e que tem um único objetivo: destruir nosso projeto, destruir o nosso PT, destruir o nosso governo.
Portanto, vamos nos preparar para, assim que passarem as festas, a gente ir para as ruas. Temos que defender nosso projeto, porque eles [os mafiosos midiáticos da oposição ao Brasil] sabem o que estão perdendo.
Mas o povo sabe o que está ganhando de dignidade, de reconhecimento, de esperança, de respeito e de um novo Brasil, de uma nova sociedade que estamos construindo. É por isso que eu tenho certeza de que o povo vai se mobilizar em defesa do Lula, em defesa do nosso projeto.
Vamos ter orgulho do nosso projeto, vamos ter orgulho do Lula, vamos ter orgulho do trabalho que até hoje nós realizamos. Portanto, vamos descansar bem agora, porque em 2013 o bicho vai pegar e, mais uma vez, precisamos fortemente da nossa militância na rua, conversando com o povo, esclarecendo as pessoas, mostrando esse projeto que, cada vez mais, graças a Deus, está mudando o Brasil.
Um fortíssimo abraço em cada um e cada uma e, se Deus quiser, nos encontramos de novo sempre na luta”.
Gilberto Carvalho
Ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Nota do PT sobre a Ação Penal do STF

Rui Falcão (D), presidente nacional do PT,junto com o secretário de Comunicação, André Vargas (PT-PR) - Foto: Luciana Santos/PTO
 
PT, amparado no princípio da liberdade de expressão, critica e torna pública sua discordância da decisão do Supremo Tribunal Federal que, no julgamento da Ação Penal 470, condenou e imputou penas desproporcionais a alguns de seus filiados.

1. O STF não garantiu o amplo direito de defesa
O STF negou aos réus que não tinham direito ao foro especial a possibilidade de recorrer a instâncias inferiores da Justiça. Suprimiu-lhes, portanto, a plenitude do direito de defesa, que é um direito fundamental da cidadania internacionalmente consagrado.
A Constituição estabelece, no artigo 102, que apenas o presidente, o vice-presidente da República, os membros do Congresso Nacional, os próprios ministros do STF e o Procurador Geral da República podem ser processados e julgados exclusivamente pela Suprema Corte. E, também, nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os ministros de Estado, os comandantes das três Armas, os membros dos Tribunais superiores, do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática em caráter permanente.
Foi por esta razão que o ex-ministro Marcio Thomaz Bastos, logo no início do julgamento, pediu o desmembramento do processo. O que foi negado pelo STF, muito embora tenha decidido em sentido contrário no caso do “mensalão do PSDB” de Minas Gerais.
Ou seja: dois pesos, duas medidas; situações idênticas tratadas desigualmente.
Vale lembrar, finalmente, que em quatro ocasiões recentes, o STF votou pelo desmembramento de processos, para que pessoas sem foro privilegiado fossem julgadas pela primeira instância – todas elas posteriores à decisão de julgar a Ação Penal 470 de uma só vez.
Por isso mesmo, o PT considera legítimo e coerente, do ponto de vista legal, que os réus agora condenados pelo STF recorram a todos os meios jurídicos para se defenderem.

2. O STF deu valor de prova a indícios
Parte do STF decidiu pelas condenações, mesmo não havendo provas no processo. O julgamento não foi isento, de acordo com os autos e à luz das provas. Ao contrário, foi influenciado por um discurso paralelo e desenvolveu-se de forma “pouco ortodoxa” (segundo as palavras de um ministro do STF). Houve flexibilização do uso de provas, transferência do ônus da prova aos réus, presunções, ilações, deduções, inferências e a transformação de indícios em provas.
À falta de elementos objetivos na denúncia, deducões, ilações e conjecturas preencheram as lacunas probatórias – fato grave sobretudo quando se trata de ação penal, que pode condenar pessoas à privação de liberdade. Como se sabe, indícios apontam simplesmente possibilidades, nunca certezas capazes de fundamentar o livre convencimento motivado do julgador. Indícios nada mais são que sugestões, nunca evidências ou provas cabais.
Cabe à acusação apresentar, para se desincumbir de seu ônus processual, provas do que alega e, assim, obter a condenação de quem quer que seja. No caso em questão, imputou-se aos réus a obrigação de provar sua inocência ou comprovar álibis em sua defesa—papel que competiria ao acusador. A Suprema Corte inverteu, portanto, o ônus da prova.

3. O domínio funcional do fato não dispensa provas
O STF deu estatuto legal a uma teoria nascida na Alemanha nazista, em 1939, atualizada em 1963 em plena Guerra Fria e considerada superada por diversos juristas. Segundo esta doutrina, considera-se autor não apenas quem executa um crime, mas quem tem ou poderia ter, devido a sua função, capacidade de decisão sobre sua realização. Isto é, a improbabilidade de desconhecimento do crime seria suficiente para a condenação.
Ao lançarem mão da teoria do domínio funcional do fato, os ministros inferiram que o ex-ministro José Dirceu, pela posição de influência que ocupava, poderia ser condenado, mesmo sem provarem que participou diretamente dos fatos apontados como crimes. Ou que, tendo conhecimento deles, não agiu (ou omitiu-se) para evitar que se consumassem. Expressão-síntese da doutrina foi verbalizada pelo presidente do STF, quando indagou não se o réu tinha conhecimento dos fatos, mas se o réu “tinha como não saber”...
Ao admitir o ato de ofício presumido e adotar a teoria do direito do fato como responsabilidade objetiva, o STF cria um precedente perigoso: o de alguém ser condenado pelo que é, e não pelo que teria feito.
Trata-se de uma interpretação da lei moldada unicamente para atender a conveniência de condenar pessoas específicas e, indiretamente, atingir o partido a que estão vinculadas.

4. O risco da insegurança jurídica
As decisões do STF, em muitos pontos, prenunciam o fim do garantismo, o rebaixamento do direito de defesa, do avanço da noção de presunção de culpa em vez de inocência. E, ao inovar que a lavagem de dinheiro independe de crime antecedente, bem como ao concluir que houve compra de votos de parlamentares, o STF instaurou um clima de insegurança jurídica no País.
Pairam dúvidas se o novo paradigma se repetirá em outros julgamentos, ou, ainda, se os juízes de primeira instância e os tribunais seguirão a mesma trilha da Suprema Corte.
Doravante, juízes inescrupulosos, ou vinculados a interesses de qualquer espécie nas comarcas em que atuam poderão valer-se de provas indiciárias ou da teoria do domínio do fato para condenar desafetos ou inimigos políticos de caciques partidários locais.
Quanto à suposta compra de votos, cuja mácula comprometeria até mesmo emendas constitucionais, como as das reformas tributária e previdenciária, já estão em andamento ações diretas de inconstitucionalidade, movidas por sindicatos e pessoas físicas, com o intuito de fulminar as ditas mudanças na Carta Magna.
Ao instaurar-se a insegurança jurídica, não perdem apenas os que foram injustiçados no curso da Ação Penal 470. Perde a sociedade, que fica exposta a casuísmos e decisões de ocasião. Perde, enfim, o próprio Estado Democrático de Direito.

5. O STF fez um julgamento político
Sob intensa pressão da mídia conservadora—cujos veículos cumprem um papel de oposição ao governo e propagam a repulsa de uma certa elite ao PT - ministros do STF confirmaram condenações anunciadas, anteciparam votos à imprensa, pronunciaram-se fora dos autos e, por fim, imiscuiram-se em áreas reservadas ao Legislativo e ao Executivo, ferindo assim a independência entre os poderes.
Único dos poderes da República cujos integrantes independem do voto popular e detêm mandato vitalício até completarem 70 anos, o Supremo Tribunal Federal - assim como os demais poderes e todos os tribunais daqui e do exterior - faz política. E o fez, claramente, ao julgar a Ação Penal 470.
Fez política ao definir o calendário convenientemente coincidente com as eleições. Fez política ao recusar o desmembramento da ação e ao escolher a teoria do domínio do fato para compensar a escassez de provas.
Contrariamente a sua natureza, de corte constitucional contra-majoritária, o STF, ao deixar-se contaminar pela pressão de certos meios de comunicação e sem distanciar-se do processo político eleitoral, não assegurou-se a necessária isenção que deveria pautar seus julgamentos.
No STF, venceram as posições políticas ideológicas, muito bem representadas pela mídia conservadora neste episódio: a maioria dos ministros transformou delitos eleitorais em delitos de Estado (desvio de dinheiro público e compra de votos).
Embora realizado nos marcos do Estado Democrático de Direito sob o qual vivemos, o julgamento, nitidamente político, desrespeitou garantias constitucionais para retratar processos de corrupção à revelia de provas, condenar os réus e tentar criminalizar o PT. Assim orientado, o julgamento convergiu para produzir dois resultados: condenar os réus, em vários casos sem que houvesse provas nos autos, mas, principalmente, condenar alguns pela “compra de votos” para, desta forma, tentar criminalizar o PT.
Dezenas de testemunhas juramentadas acabaram simplesmente desprezadas. Inúmeras contraprovas não foram sequer objeto de análise. E inúmeras jurisprudências terminaram alteradas para servir aos objetivos da condenação.
Alguns ministros procuraram adequar a realidade à denúncia do
Procurador Geral, supostamente por ouvir o chamado clamor da opinião pública, muito embora ele só se fizesse presente na mídia de direita, menos preocupada com a moralidade pública do que em tentar manchar a imagem histórica do governo Lula, como se quisesse matá-lo politicamente. O procurador não escondeu seu viés de parcialidade ao afirmar que seria positivo se o julgamento interferisse no resultado das eleições.

A luta pela Justiça continua
O PT envidará todos os esforços para que a partidarização do Judiciário, evidente no julgamento da Ação Penal 470, seja contida. Erros e ilegalidades que tenham sido cometidos por filiados do partido no âmbito de um sistema eleitoral inconsistente - que o PT luta para transformar através do projeto de reforma política em tramitação no Congresso Nacional - não justificam que o poder político da toga suplante a força da lei e dos poderes que emanam do povo.
Na trajetória do PT, que nasceu lutando pela democracia no Brasil, muitos foram os obstáculos que tivemos de transpor até nos convertermos no partido de maior preferência dos brasileiros. No partido que elegeu um operário duas vezes presidente da República e a primeira mulher como suprema mandatária. Ambos, Lula e Dilma, gozam de ampla aprovação em todos os setores da sociedade, pelas profundas transformações que têm promovido, principalmente nas condições de vida dos mais pobres.
A despeito das campanhas de ódio e preconceito, Lula e Dilma elevaram o Brasil a um novo estágio: 28 milhões de pessoas deixaram a miséria extrema e 40 milhões ascenderam socialmente.
Abriram-se novas oportunidades para todos, o Brasil tornou-se a 6a.economia do mundo e é respeitado internacionalmente, nada mais devendo a ninguém.
Tanto quanto fizemos antes do início do julgamento, o PT reafirma sua convicção de que não houve compra de votos no Congresso Nacional, nem tampouco o pagamento de mesada a parlamentares. Reafirmamos, também, que não houve, da parte de petistas denunciados, utilização de recursos públicos, nem apropriação privada e pessoal.
Ao mesmo tempo, reiteramos as resoluções de nosso Congresso Nacional, acerca de erros políticos cometidos coletiva ou individualmente.
É com esta postura equilibrada e serena que o PT não se deixa intimidar pelos que clamam pelo linchamento moral de companheiros injustamente condenados. Nosso partido terá forças para vencer mais este desafio. Continuaremos a lutar por uma profunda reforma do sistema político - o que inclui o financiamento público das campanhas eleitorais - e pela maior democratização do Estado, o que envolve constante disputa popular contra arbitrariedades como as perpetradas no julgamento da Ação Penal 470, em relação às quais não pouparemos esforços para que sejam revistas e corrigidas.
Conclamamos nossa militância a mobilizar-se em defesa do PT e de nossas bandeiras; a tornar o partido cada vez mais democrático e vinculado às lutas sociais. Um partido cada vez mais comprometido com as transformações em favor da igualdade e da liberdade.

São Paulo, 14 de novembro de 2012.
Comissão Executiva Nacional do PT.

domingo, 11 de novembro de 2012

Manter viva a causa do PT: para além do 'Mensalão'



 

Há um provérbio popular alemão que reza: “você bate no saco mas pensa no animal que carrega o saco”. Ele se aplica ao PT com referência ao processo do “Mensalão”. Você bate nos acusados mas tem a intenção de bater no PT. A relevância espalhafatosa que o grosso da mídia está dando à questão, mostra que o grande interesse não se concentra na condenação dos acusados, mas através de sua condenação, atingir de morte o PT.



De saída quero dizer que nunca fui filiado ao PT. Interesso-me pela causa que ele representa pois a Igreja da Libertação colaborou na sua formulação e na sua realização  nos meios populares. Reconheço com dor que quadros importantes da direção do partido se deixaram morder pela mosca azul do poder e cometeram irregularidades inaceitáveis.
Muitos sentimo-nos decepcionados, pois depositávamos neles a esperança de que seria possível resistir às seduções inerentes ao poder. Tinham a chance de mostrar um exercício ético do poder na medida em  que  este poder reforçaria o poder do povo que assim se faria participativo e democrático.
Lamentavelmente houve a queda. Mas ela nunca é fatal. Quem cai, sempre pode se levantar. Com a queda não caiu a causa que o PT representa: daqueles que vem da grande tribulação histórica sempre mantidos no abandono e na marginalidade. Por políticas sociais consistentes, milhões foram integrados e se fizeram sujeitos ativos. Eles estão inaugurando um novo tempo que obrigará  todas as forças sociais a se reformularem e também a mudarem seus hábitos políticos.
Por que muitos resistem e tentam ferir letalmente o PT? Há muitas razões.
Ressalto  apenas duas decisivas.
A primeira tem a ver com uma questão de classe social. Sabidamente temos elites econômicas e intelectuais das mais atrasadas do mundo, como soia repetir Darcy Ribeiro. Estão mais interessadas em defender privilégios do que garantir direitos para todos. Elas nunca se reconciliaram com o povo. Como escreveu o historiador José Honório Rodrigues (Conciliação e Reforma no Brasil 1965,14) elas “negaram seus direitos, arrasaram sua vida e logo que o viram crescer, lhe negaram, pouco a pouco, a sua aprovação, conspiraram para colocá-lo de novo na periferia, no lugar que continuam achando que lhe pertence”.
Ora, o PT e Lula vem desta periferia. Chegaram democraticamente ao centro do poder. Essas elites tolerariam Lula no Planalto, apenas como serviçal, mas jamais como Presidente. Não conseguem digerir este dado inapagável. Lula Presidente  representa uma virada de magnitude histórica. Essas elites perderam. E nada aprenderam. Seu tempo passou. Continuam conspirando, especialmente, através de uma mídia e de seus analistas,  amargurados por sucessivas derrotas como se nota nestes dias, a propósito de uma entrevista montada de Veja contra Lula. Estes grupos se propõem apear o PT do poder e  liquidar  com  seus líderes.
A segunda razão está em seu arraigado conservadorismo. Não quererem mudar, nem se ajustar ao novo tempo. Internalizaram a dialética do senhor e do servo. Saudosistas, preferem se alinhar de forma agregada e subalterna, como servos,  ao senhor que hegemoniza a atual fase planetária: os USA e seus aliados, hoje todos em crise de degeneração. Difamaram a coragem de um Presidente que mostrou a autoestima e a autonomia do país, decisivo para o futuro ecológico e econômico do mundo, orgulhoso de seu ensaio civilizatório racialmente ecumênico e pacífico. Querem um Brasil menor do que eles para continuarem a ter vantagens.
Por fim, temos esperança. Segundo Ignace Sachs, o Brasil, na esteira das políticas republicanas inauguradas pelo do PT e que devem ser ainda aprofundadas, pode ser a Terra da Boa Esperança, quer dizer, uma pequena antecipação do que poderá ser a Terra revitalizada, baixada da cruz e ressuscitada.
Muitos jovens empresários, com outra cabeça, não se deixam mais iludir pela macroeconomia neoliberal globalizada. Procuram seguir o novo caminho  aberto pelo PT e pelos aliados de causa. Querem produzir autonomamente para o mercado interno, abastecendo os milhões de brasileiros que buscam um consumo necessário, suficiente e responsável e assim poderem viver um desafogo com dignidade e decência.
Essa utopia mínima é factível. O PT  se esforça por realizá-la. Essa causa não pode ser perdida em razão da férrea resistência de opositores  superados porque é sagrada demais pelo tanto de suor e de sangue que custou.

*Leonardo Boff é teólogo, filósofo e escritor.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Vereadores da Coligação "PARIPIRANGA TEM UMA ESPERANÇA"

COLIGAÇÃO PARIPIRANGA TEM UMA ESPERANÇA (PT, PMDB, PTB, PSDB, PCdoB, PPS e PSC):

Professor Messias (PT)
Wilson do PT (PT)
Gilson Borges (PT)
Sônia de Gertrudes (PT)
Zé de Daniel (PT)
Temiston Leal (PT)
Messias de João de Vença (PT)
Rita da Taquara (PT)
Nany Esposa de Bira (PMDB)
Angela de Carlinhos de Zé de Tima (PMDB)
Augusto de Dezinho (PMDB)
Zé Íldon do Sindicato (PCdoB)
Professor João Neto (PCdoB)
J. Leal (PSDB)
Núbia (PSDB)
Nailza de Negão de Verdiano (PSDB)
Doutorzinho da Farmácia (PPS)
Nilza de Piaba (PPS)
Eliziário (PPS)
Marcelo Sales (PTB)

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Apoio do PT viabiliza aprovação de 10% do PIB para educação

10% do PIB para educação no Plano Nacional de Educação 2010-2020

A Comissão Especial da Câmara que analisou o Plano Nacional de Educação – PNE (PL 8035/10) aprovou nesta terça-feira (26), por unanimidade, o destaque ao parecer do relator da matéria, deputado Ângelo Vanhoni (PT-PR), que destina 10% do PIB para educação nos próximos dez anos. A votação foi viabilizada após intervenção do vice-líder do governo na Casa, deputado Gilmar Machado (PT-MG), que, representando o governo, bancou o acordo do destaque da bancada do PDT, que propôs a adoção de 7% do PIB até o quinto ano do Plano e de 10% até o fim da vigência do PNE. O relator da proposta concordou com o aumento do investimento.

“A proposta inicial previa investimentos de 7% do PIB na educação para os próximos dez anos. Depois de um ano e cinco meses, aperfeiçoamos o texto e destinamos 8% do PIB para o setor, com a possibilidade de chegarmos a 10% com os recursos do Pré-Sal. Mesmo achando que os 8% seriam suficientes para atender as necessidades do País, acato a opinião unanime do plenário e passo a defender os 10% do PIB para a educação”, afirmou Vanhoni.


O relator lembrou ainda que as outras 19 metas contidas no PNE resgatam a dívida do Estado brasileiro com a educação. Entre os avanços, Vanhoni destacou a universalização do acesso ao Ensino Básico e Fundamental no País, além da qualificação do Ensino Médio e a ampliação das matrículas no ensino público superior. A valorização do magistério e a inclusão de 11 milhões de crianças no ensino integral também foram mencionadas pelo relator da proposta.

Aprovação – De autoria dos deputados Fátima Bezerra (PT-RN) e Antônio Carlos Biffi (PT-MS), com apoio do relator, também foi aprovado um destaque ao texto que beneficia os professores. A proposta equipara, já no sexto ano do Plano, os salários dos professores ao de outros profissionais com nível superior. No relatório, essa meta era atingida no último ano de vigência do Plano.

Rejeição – Em um plenário lotado por estudantes universitários e secundaristas, além de educadores, a Comissão rejeitou dois destaques apresentados ao relatório. Com relação ao primeiro, que criava o Sistema Nacional de Gestão Democrática, o relator destacou que o texto do PNE já aponta a adoção desse princípio. “Há mérito na sugestão, mas acredito que não se deve impor aos estados e aos municípios um modelo pronto de gestão, que deve antes ser debatido com a sociedade”.
Sobre a adoção de novas metas para antecipar a alfabetização de crianças, Vanhoni disse que no País “as condições das crianças que estudam em escolas públicas e particulares ainda não permite antecipar esse processo”.

A Força da Imagem do PT



Ao contrário do que se costuma pensar, o sistema partidário brasileiro tem um enraizamento social expressivo. Ao considerar nossas instituições políticas, pode-se até dizer que ele é muito significativo.
Em um país com democracia intermitente, baixo acesso à educação e onde a participação eleitoral é obrigatória, a proporção de cidadãos que se identificam com algum partido chega a ser surpreendente.
Se há, portanto, uma coisa que chama a atenção no Brasil não é a ausência, mas a presença de vínculos partidários no eleitorado. Conforme mostram as pesquisas, metade dos eleitores tem algum vínculo.

O Vox Populi fez recentemente uma pesquisa de âmbito nacional sobre o tema. Deu o esperado: 48% dos entrevistados disseram simpatizar com algum partido. Mas 80% desses se restringiram a apenas três: PT (com 28% das respostas), PMDB (com 6%) e PSDB (com 5%). Olhado desse modo, o sistema é, portanto, bem menos heterogêneo, pois os restantes 26 partidos dividem os 20% que sobram. Temos a rigor apenas três partidos de expressão.
Entre os três, um padrão semelhante. Sozinho, o PT representa quase 60% das identidades partidárias, o que faz que todos os demais, incluindo os grandes, se apequenem perante ele. 

A proeminência do PT é ainda mais acentuada quando se pede ao entrevistado que diga se “simpatiza”, “antipatiza” ou se não tem um ou outro sentimento em relação ao partido. Entre “muita” e “alguma simpatia”, temos 51%. Outros 37% se dizem indiferentes. Ficam 11%, que antipatizam “alguma” coisa ou “muito” com ele.
Essa simpatia está presente mesmo entre os que se identificam com os demais partidos. É simpática ao PT a metade dos que se sentem próximos do PMDB...

Se o partido é visto com bons olhos por proporções tão amplas, não espanta que seja avaliado positivamente pela maioria em diversos quesitos: 74% do total de entrevistados o consideram um partido “moderno” (ante 14% que o acham “ultrapassado”); 70% entendem que “tem compromisso com os pobres” (ante 14% que dizem que não); 66% afirmam que “busca atender ao interesse da maioria da população” (ante 15% que não acreditam nisso).

Até em uma dimensão particularmente complicada seu desempenho é positivo: 56% dos entrevistados acham que “cumpre o que promete”...

A avaliação de sua contribuição para o crescimento do País também se mantém elevada: em 2008, 63% dos entrevistados estavam de acordo com a frase “O PT ajuda o Brasil a crescer”, proporção que foi a 72% neste ano.

Nas suas três décadas de existência, o PT desenvolveu algo que inexistia em nossa cultura política e se diferenciou dos demais partidos da atualidade: formou laços sólidos com uma ampla parcela do eleitorado. O petismo tornou-se um fenômeno de massa.

(...)

* Texto escrito por Marcos Coimbra, sociólogo e presidente do Instituto Vox Populi


FONTE: REVISTA CARTA CAPITAL


quarta-feira, 13 de junho de 2012

Convenção do PT - Dr Zé Carlos 13



Partido do Trabalhadores
Paripiranga/BA



Convite


 
Convidamos a militância petista e toda comunidade paripiranguense para participar da Convenção Municipal do PT, que homologará a candidatura a prefeito de Dr. Zé Carlos e oficializará a Coligação Paripiranga tem uma esperança!, integrada pelo PT, PCdoB, PMDB, PSC, PTB, PPS e PSDB. O evento será realizado no próximo dia 24 de junho (domingo), a partir das 15h, na Câmara de Vereadores. Contamos com sua presença.

Paripiranga-BA, 13 de junho de 2012.

Atenciosamente, 

Direção do PT

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Aumenta a Quantidade de Recursos para a Saúde em Paripiranga

Atenção Básica à Saúde passa a ter 11% mais recursos
Orçamento anual para os municípios passou para R$ 4,1 bilhões

Os cidadãos passam a contar com 11% a mais de recursos para o atendimento primário do Sistema Único de Saúde (SUS). A Portaria 953 do Ministério da Saúde, publicada no Diário Oficial da União da última quarta-feira (16), redefiniu o valor mínimo da parte fixa do Piso de Atenção Básica (PAB) e ajustou o orçamento anual para R$ 4,1 bilhões - R$ 408 milhões a mais do que o ano passado. Os recursos adicionais começam a ser transferidos para os municípios em junho, referentes ao mês de março.
O chamado PAB Fixo é calculado por habitante e leva em conta as características locais, como percentual da população em extrema pobreza, densidade demográfica, Produto Interno Bruto (PIB) do município, população com plano de saúde, a quantidade de pessoas que recebem Bolsa Família, entre outras variáveis. A partir de agora, o valor mínimo repassado pelo ministério por habitante passará de R$ 18 para R$ 20 e o máximo, poderá chegar a R$ 25. O aumento significa que, por exemplo, uma cidade com 50 mil moradores, que em 2010 recebia do Ministério da Saúde R$ 900 mil destinados à Atenção Básica, passará a receber R$ 1 milhão este ano.
Atendimento - Os municípios podem destinar esse recurso para o custeio das Unidades Básicas de Saúde (UBS), salários das equipes ou a compra de equipamentos e insumos. “O repasse vai garantir melhores condições de trabalho para os profissionais e um atendimento de maior qualidade à população”, explica o diretor do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde, Hêider Pinto. De acordo com o diretor, os municípios mais pobres chegarão a ter acréscimo de até 40% nesse repasse de 2011 para 2012. A medida se configura como o maior aumento do PAB desde que ele foi criado, segundo Hêider Pinto.
Outro recurso destinado para a Atenção Básica é o PAB Variável, destinado à implementação de programas estratégicos do governo federal, como o Saúde da Família, Saúde Bucal e o Programa de Melhoria e Acesso a Qualidade (Pmaq), um componente de qualidade criado, ano passado, que destina mais recursos para as UBS que cumprirem metas na qualificação das equipes de saúde.
(Fonte: Governo Federal)

domingo, 6 de maio de 2012

Dr. Zé Carlos planeja o futuro de Paripiranga com autoridades nacionais e estaduais



No último sábado (5 de maio) Dr. Zé Carlos esteve em Cícero Dantas com uma comitiva de petistas e aliados para participar da inauguração do Programa "Águas do Sertão" que vai abastecer vários pontos de Paripiranga. Ao lado da Deputada Fátima Nunes, Dr. Zé Carlos conversou com o governador Wagner e o Senador Pinheiro (PT) sobre projetos para Paripiranga e tratou de assuntos relacionados às eleições no município. Entusiasmados com as perspectivas políticas do PT em Paripiranga, o senador e o governador ouviram com atenção as palavras de Dr. Zé Carlos e reafirmaram a disposição para contribuir com a campanha e o futuro governo petista. "Esse é o time!"

sábado, 5 de maio de 2012

Mais de 82 mil baianos são beneficiados com o Projeto Águas do Sertão



A oferta de água aumentou para mais de 82 mil moradores da região nordeste da Bahia com a inauguração na manhã deste sábado (5), no município de Cícero Dantas, da primeira fase do projeto Águas do Sertão, com a presença do governador Jaques Wagner.

O Águas do Sertão aproveita o grande potencial hídrico subterrâneo do Aquífero Tucano, avançando na universalização da oferta de água nas sedes municipais de Cícero Dantas, Fátima, Heliópolis, Paripiranga e 22 povoados, beneficiando 82.932 habitantes. Foram investidos R$ 78,4 milhões, recursos dos governos Federal e Estadual.

De acordo com o presidente da Companhia de Engenharia Ambiental e Recursos Hídricos da Bahia (Cerb), Bento Ribeiro, adutora será a primeira de uso múltiplo na Bahia, com previsão de utilização para atender ao abastecimento humano, a dessedentação de animais e a oferta para uso agroindustrial. “É uma obra estruturante que vai dar a garantia do fornecimento de uma água de excelente qualidade que é do Aquífero Tucano".

Na primeira fase, foram perfurados quatro poços tubulares profundos e implantados 142,8 quilômetros de adutora. Foram construídas seis estações elevatórias, duas com equipamentos de alta potência, além de sistema de tratamento com seis casas de química e quatro casas de cloração, 100,6 quilômetros de rede de distribuição e sistema de reservação, composto de reservatórios de até três milhões de litros de água.
Segunda etapa deve beneficiar mais 105 mil pessoas
O projeto para dar início à segunda etapa do Águas do Sertão está sendo concluído pelo Governo do Estado e a previsão é que sejam investidos R$ 105 milhões, garantindo água para mais 170 mil pessoas. De acordo com o governador Jaques Wagner, o projeto para iniciar a segunda fase deve ser concluído nos próximos 30 dias. “A presidenta Dilma está disponibilizando recursos. Por meio do Ministério das Cidades, já podemos fazer a licitação da próxima etapa, com isso, no final de 2013 ou início de 2014, mais 105 mil pessoas terão abastecimento direto”, ressaltou o governador.

A Bacia Sedimentar de Tucano é uma das maiores reservas de água subterrânea de boa qualidade e única alternativa de manancial da região nordeste do estado, que concentra 13% da população que não tem acesso à água de qualidade.

FONTE: SECOM/BA

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Governo envia PL para reajuste salarial da PM



Durante a apresentação da mensagem na abertura dos trabalhos do segundo ano da 18ª Legislatura, na Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira (15), o governador da Bahia, Jaques Wagner, ressaltou a necessidade da permanente cooperação entre os poderes, “condição indispensável à continuidade do desenvolvimento do nosso estado” e enviou, em regime de urgência, à Assembleia Legislativa, o projeto de lei (PL) com o programa de pagamento da Gratificação de Atividade Policial IV e V e o reajuste salarial de 6,5% para os policiais militares da Bahia e demais servidores estaduais.

O projeto traz os valores e as datas de incorporação da gratificação à remuneração mensal da categoria de acordo com a atividade exercida por cada policial. A GAP IV começa a ser paga ainda neste ano e será concluída em 1º de abril de 2013. Com isso, o salário de soldados e sargentos (patentes com o maior efetivo), somado ao reajuste de 6,5% retroativo a janeiro, atinge, respectivamente, um aumento de 18,5% e de 17,7% em novembro deste ano, se comparado a dezembro do ano passado.

O processo de transição para a GAP V será implantado em 2014, quando uma parcela intermediária será creditada, sendo finalizado no dia 1º de abril de 2015. A efetivação de todo o cronograma de melhorias salariais elevará a remuneração de soldados e sargentos em mais de 37% de reajuste nominal.

Além disso, o Governador Wagner fez um balanço de nosso governo. Segundo o governador, foi estabelecido na Bahia um clima democrático, com valorização das instituições, respeito à autonomia dos poderes e permanente diálogo. “Por outro lado, em sintonia com o projeto político nacional, iniciado pelo ex-presidente Lula e que prossegue agora com a presidenta Dilma, buscamos aliar crescimento econômico com desenvolvimento social”. Ele afirmou que houve enormes avanços em indicadores educacionais, de saúde, de renda, emprego e assistência social. “Por conta disso, a Bahia se destacou como o estado que mais reduziu os índices de pobreza (10,6%)”.

Destacou também os investimentos e programas do governo. A exemplo do Água Para Todos, que se tornou referência para o Governo Federal, dos investimentos na saúde, com a construção de diversos hospitais e UPAS, das ações do Brasil Sem Miséria na Bahia, da Infraestrutura, com a Arena Fonte Nova e a Ferrovia Oeste-Leste, o Sistema Viário Oeste, com a construção da futura ponte que liga Salvador a Itaparica, dentre outros.

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